Pudemos vislumbrar nesse memorial a riqueza histórica da Rainha da Borborema, mas nem só de tempos gloriosos vive nossa cidade, Campina sempre se adapta aos tempos e, muitas vezes, um passo a frete do Nordeste e do Brasil.

Nos campos tecnológicos, Campina foi uma das primeiras cidades da Paraíba a receber um sistema telefônico e a primeira cidade da Paraíba a receber uma emissora de televisão, a TV Borborema em 1966.

Na década de 1950 foram germinados os primeiros frutos do que se tornaria duas das maiores universidades do estado, a UEPB e a UFCG. Ambos os centros acadêmicos, somados aos outros institutos educacionais de ensino superior existentes hoje, deram a Campina o título popular de cidade dos doutores, sendo a cidade com o maior número de doutores do Brasil, proporcional a sua população, sendo seis vezes maior que a média nacional.

A Universidade Federal de Campina Grande está entre as 9% melhores do mundo em ensino e pesquisa, sendo a segunda melhor instituição da Região Nordeste nos cursos de ciência da computação e engenharia elétrica, sendo ainda uma das maiores registradoras de patentes do país. A UEPB possui um dos mais modernos museus do estado, o Museu de Arte Popular da Paraíba, destaque na orla do Açude Velho.

Somados as produções da UFCG, UEPB, da Universidade Facisa e produtoras particulares nos campos de cinema, arte digital, sonora, robótica, fotografia, e jogos digitais, Campina Grande possui um altíssimo potencial, lhe rendendo o título de Cidade Criativa da Unesco na categoria artes midiáticas.

Além das várias produções tecnológicas, especialistas e espaços de ponta, podemos destacar o Museu Digital de Campina Grande, uma parceria entre PMCG e SESI, um espaço interativo onde se une o desenvolvimento tecnológico da cidade com a vasta história que trouxe o município até o estágio atual.